“… Na palavra abysmo, é a forma do y que lhe dá profundidade, escuridão, mistério… Escreve-la com i latino é fechar a boca do abismo, é transforma-lo numa superfície banal…”, (Teixeira de Pascoaes, “A fisionomia da palavras”, A Águia, ano 1, nº 5, 1 de Fevereiro 1911)

(em conversa com o Mário Nascimento a propósito da nova edição de ‘ENEIDA’ de Virgílio, com tradução, introdução e anotações de Carlos Ascenso André. Como as cerejas, falámos de etimologia, de semântica, de acordos ortográficos ou falta deles. E Lembrei-me de Pascoaes, ou de como uma simples letra pode altera o espírito da coisa.)

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