Pode o neto de um homem rico ter inveja dos moleques de bagaceira? E que memórias da negra Pia lá do Engenho, onde cabia todo o mundo que conhecia?

“… lá ia o gado pastorear, os carros de boi a gemer pela estrada ao peso das sacas de lã ou do açúcar. E tudo era dele…”, (do seu avô), dono das terras e das negras da cozinha, dos trabalhadores do eito e também do rio.

Mergulhar na obra de José Lins do Rego é percorrer um universo de gentes e de coisas, onde o Ciclo da Cana do Açúcar tem um lugar de relevo. É deambular por um Brasil de contrastes. É a ponta de uma meada que por muito que se puxe parece não ter fim…

 

 

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