Um dia, num dia bom, passou por cá, pela Biblioteca de Torres Novas. Ele, o viajante, ele, o peregrino dos livros, ele e a sua sabedoria itinerante. Falou como só ele poderia falar. Consigo, a sua biblioteca nocturna, já embalada, que com ele viaja para onde quer que vá. Escolheu agora Lisboa para se recatar. Ele e a biblioteca. Um porto seguro. E o lugar certo para continuar a escavar onde outros apenas esgravatam.

“… adoro as infindáveis filas de livros… adoro os sons abafados, o silêncio meditativo, o brilho contido dos candeeiros (especialmente se forem de vidro verde), as secretárias polidas pelos cotovelos de várias gerações de leitores, o cheiro do pó, do papel, da pele…”, Alberto Manguel, em “Embalando a Minha Biblioteca”

adelino cp

Partilhe nas redes sociais
0

Carrinho