Num sábado que parece segunda, está um frio de rachar. Ou mais de enroscar, para quem pode. Depois do Natal (s)em família para uns, é hora de regresso para muitos e de descanso para uns tantos. Serão sempre dias atípicos. Compra-se o último presente, troca-se o último vale, gasta-se o último minuto, pede-se a última desculpa.
E é hora de balanço, também. E da reflexão anual. Daqui ao ano que espreita, lá se vai descascando a cebola rumo à redenção merecida. Casca a casca, são promessas com ardor. Da cebola e do querer. Desta vez é que vai ser. Deixar de fumar (já cumpri há muuito!). Menos açúcar e mais afecto. Mais ar puro e mais penantes. Papelada sempre em dia. Sorrir mais, só um pouquinho. E votar. E voltar. Voltar aos lugares e às gentes. Voltar a ler e aos livros. Voltar à escrita de sempre. E continuar junto aos meus. Afinal, não prometer mais do que pouco. Um pouquinho. Mas muito, mesmo muito.
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