Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Dizem e parece ser verdade. O clique certo no momento certo, uma lágrima ao canto do olho, um sorriso de orelha a orelha e a coisa está feita. Confunde-se o bom, o mau e o péssimo. Os efeitos que tais com os (d)efeitos especiais. Mas isso agora não interessa nada. Num mundo virtual, valha o deslumbre. Num arco-íris de cores, boa ou má, ou antes pelo contrário, a imagem é a rainha da festa, de todas as festas. Coitados dos escribas. Bem podem inspirar, suspirar, escrevinhar, compor o sentido, burilar a frase, esgotar todas as sílabas de todos os alfabetos. Mas sem uma imagem, uma selfie que seja, a coisa passa sem que ninguém dê por isso. Porque a gente não lê. Corre, corre e apenas vê. Vá-se lá saber porquê…

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