Por falar em infernos, hoje o diabo aviva memórias. Há dias assim. De quando em vez, mesmo o absurdo se relativiza e o bem mais supremo se torna banal. Não há muito, uma morte era mesmo uma morte. Com velório e pessoas e tudo. O padre, mais ou menos santo, os entes, mais ou menos queridos, os amigos e os outros, tantos, que se despediam de quem, por isto ou aquilo, partia para algures. Agora é tudo num ápice. Já foi. Já era. Sem que se dê conta para contar como foi. Tristes tempos dos quais a história contará um dia. Afinal, como outros, de que hoje se fala, porque de quando em vez, o diabo aviva memórias. Por falar em infernos…

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