A reedição da obra de Teixeira de Pascoaes é algo que merece mais que uma palavra. A introdução de José Rui Teixeira a Pascoaes Poesia I, primeiro dos cinco volumes a que Officium Lectionis se propõe é assim o início de um caminho.
“…Neste volume reúne-se a obra poética de Pascoaes publicada entre a sua partida para Coimbra (1895) e o regresso a Amarante (1901): dois livros que reescreveu com o obstinado compromisso e aura oracular (primeira parte: Sempre* e Terra Proibida); três poemas que se situam na fronteira do rudimento e do hiato (segnda parte: Belo, à Minha Alma e À ventura); e, apenas pelo seu interesse documental, o primeiro poemário (tão enfáticamente rejeitado) e duas colaborações de circunstância (terceira parte: Embriões, Cantigas para o Fado e para as Fogueiras do São João e Profecias)…”, da introdução, José Rui Teixeira
*”…Este livro (Sempre) merece-me um carinho especial, pois é ele a fonte de todo o meu pensamento poético…”, escrevia o Poeta no prefácio à 3ª edição de Sempre.
Pascoaes – Poesia I é assim um tríptico, a que o editor tenta conferir o equilíbrio possível, entre a maturidade da reescrita de Sempre e a jovialidade de Embriões.
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