Fernando Namora foi um viajante. Viajou por dentro de cada um dos doentes que o visitavam. E viajou por fora também. A sua obra segue os passos da sua vida: o ciclo rural, que corresponde à sua permanência na Beira e no Alentejo como médico de província; o ciclo urbano, com a mudança para o ambiente da cidade, e os Cadernos de Um Escritor, influenciados pelas suas viagens ao estrangeiro.
Médico por profissão e escritor por devoção, nasceu em Condeixa há pouco mais de cem anos. Escreveu muito, morreu novo e agora volta a ouvir-se falar dele. Alguns dos seus livros voltam a sair das estantes. O seu nome volta às páginas dos jornais. Este fim de semana, Pedro Mexia escreveu sobre ele e o último dos cinco livros que compõem os Cadernos de Um Escritor. Quando assim é, a viagem continua. Lá, no ciclo dos deuses, ou seja lá onde for…
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