As Intermitências da Morte

25.00

1 em stock

Descrição

E se, de um momento para o outro, ninguém morresse? Assustado, sua eminência, o cardeal, sem morte nem ressurreição, receava o fim da igreja. Nos hospitais o engarrafamento seria terrível, com a quebra da regular cadência entre enfermos entrados, curados e mortos. E nos lares para as terceira, quarta e outras idades que se sucederiam indefinidamente. O que aconteceria?
Em “As Intermitências da Morte”, José Saramago, partindo do absurdo, questiona, divaga, incomoda, com a mestria que se lhe reconhece.
“… O cão guardava sempre o melhor para o fim, começava por despachar as fatias de pão e só depois é que se entregava aos prazeres da carne, mastigando sem pressa, conscientemente, saboreando os sucos. Distraído, o violoncelista comia como calhava, pensava na suite em ré maior de bach, no prelúdio, em certa passagem levada dos diabos em que lhe acontecia deter-se alguma vezes, hesitar, duvidar, que é o pior que pode acontecer na vida a um músico… Tenho um grande favor a pedir-te, disse a morte…”, José Saramago
As Intermitências da Morte
José Saramago

Caminho, 2005

Partilhe nas redes sociais

Brand

José Saramago

0

Carrinho