É hoje o dia da última rega de um dos espaços mais autênticos de Lisboa. O Bernardo, sempre sóbrio, deixará de regar aquele jardim que o pai Tarcísio, mestre como poucos na arte dos livros, ali resolveu plantar. Os genes vinham-lhes de longe, quais monges de Cister, de uma Alcobaça de terra fértil.

Conheci o pai Tarcísio e depois o Bernardo. Sóbrios, discretos e de um respeito enorme pela arte. Dos livros e dos leitores. Sempre os souberam regar. Para que nunca murchassem.
Lisboa fica agora mais pobre. E nós muito mais tristes. Ao Bernardo, o meu abraço de respeito. Porque as flores não podem murchar.
(adelino)
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“… Foi um caminho bonito, muitas vezes lutando contra grandes adversidades, mas sempre de cabeça erguida e focados em fazer o nosso trabalho da melhor maneira possível, sem nunca recorrer a estratagemas ou esquemas que nos fizessem passar por algo que nunca fomos.
A nossa história e o tempo falam e falarão por si, mas sempre, sempre como uma loja com Vida.
O trabalho ,esse, continuará, noutro local e noutros moldes, num futuro muito próximo..
Com Amor.
Bernardo Trindade…”
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